Tema - Reciclar a Individualidade
Nos dias de hoje, a população em geral tende a seguir vários protocolos quanto à forma de manifestarem a sua personalidade. Incluindo a forma como reagem perante as situações do quotidiano e a forma como se vestem. Tudo isto tem como influencia a vida social de cada pessoa; O modo como vive, as pessoas com quem se relaciona, o local onde mora etc.
Se a pessoa for um estudante, o seu meio será a escola. Neste ambiente observamos um comportamento de receio por parte dos alunos que até gostariam de ser originais e não o são porque há uma inclinação para um equilíbrio da imagem pessoal e social, uma vez que há a preocupação de serem associados a um grupo rotulado. Por exemplo, se alguém se quiser destacar, adoptando um estilo próprio em que use cabelo vermelho, roupa colorida e extravagante, ou criando a sua própria roupa ou fazendo conjuntos considerados improváveis, acaba por reprimir essa ideia e deixa-se igual à maioria, pois caso arriscasse a sair do convencional, seria apontado e etiquetado.
O problema é a ignorância por parte de algumas pessoas que excluem cruelmente os que são diferentes, tendo como critério a aparência e estilo em vez do carácter. A moda é algo que pode representar-nos e identificar-nos; se tivermos coragem para isso, pode mesmo reflectir-nos na perfeição, mas não se deve avaliar alguém tendo apenas em conta a sua forma de vestir, porque na maior parte das vezes faz-se juízos errados e precipitados. Por exemplo, os intitulados “góticos” são vistos e julgados como pessoas depressivas, sem gosto pela vida, obcecados pela morte, etc. Na verdade, não tem de ser realmente assim. Os “góticos” podem ser assim, como podem não ser. Apesar de serem agrupados desta forma, são pessoas iguais às outras, que não se vestem da maneira convencional mas sim ao seu gosto. Eles, como quaisquer outras pessoas, podem ser maus, bons, amigáveis, sociáveis, divertidos, fechados…
Visto que as pessoas continuam presas à era da industria e a discriminar o que é diferente, devemos mudar essa ideia o mais rápido possível. Para isso estamos dispostas a mostrar à comunidade escolar que essa concepção está errada, deve ser erradicada e que não se devem preocupar com o que os outros pensam em relação à sua aparência, de que não há problema em vestirem-se como gostam sem tentar agradar os outros, especialmente, mas sim a si próprios.